logo
Imagen

O tumor maligno do rim ocorre numa frequência de 4,4 a 11,1 dos casos por 100.000 pessoas / ano. Ele é responsável por 3% do total de tumores diagnosticados e é mais comum em homens (3:1) em relação as mulheres. Acomete com mais frequência pacientes mais velhos, com idade entre 50 e 70 anos. A incidência de tumores de rim aumentou 50% nos últimos 20 anos, provavelmente pela melhora dos exames de imagem.

Antigamente o Câncer Renal era diagnosticado em fase avançada, já causando sintomas. Atualmente isso é muito incomum (10% das vezes) graças à popularização dos métodos diagnósticos (USG e Tomografia Computadorizada).

Quais os sintomas de Câncer de Rim?

Na maioria das vezes não há sintomas e o diagnóstico é feito a partir de outros exames de imagem, solicitados por outros motivos médicos (chamamos isso de diagnóstico incidental). Quando ocorrem sintomas, os mais comuns são: dor lombar, sangramento urinário, perda de peso e massa palpável na região lateral do abdome.

Cistos são Cânceres de Rim também?

Depende, todo cisto de rim diagnosticado deve ser bem avaliado e classificado na Tomografia Computadorizada. Há uma classificação muita usada pelos urologistas (Bosniak) que define a chance de tumor maligno, segundo as características do cisto:

Nota de Bosniak Chance de Câncer
I Zero
II Próximo de Zero
III 45%
IV 90%

Quais os fatores de risco para Câncer de Rim?

Quais os tipos de tratamento para o Câncer de Rim?

Nefrectomia Radical

Pode ser realizada da forma clássica (“aberta”, com corte em região lombar) ou laparoscópica. Antigamente era a única modalidade cirúrgica era a retirada do órgão inteiro. Atualmente essa técnica é usada para tumores muito grandes que ocupam mais da metade do rim ou tumores múltiplos no mesmo rim.

Nefrectomia Parcial

Pode ser realizada da forma clássica (“aberta”, com corte em região lombar), laparoscópica e Robô assistida. Há quem indique apenas para tumores menores. No entanto, é a cirurgia adequada para a maioria dos casos. Somente o tumor é retirado, e o restante do órgão é mantido. (tumores menores que 7cm ou polares).

Crioablação

É uma técnica minimamente invasiva, com acesso através da pele. São inseridas na pele algumas agulhas guiadas por tomografia ou laparoscopia que penetram no tumor. É então iniciado um processo de congelamento com auxilio de gás argônio que destrói o tumor por congelamento. É uma técnica com poucas complicações e de recuperação mais rápida. Ela pode ser repetida quando não for completamente bem sucedida ou repetida várias vezes nos pacientes com novos cânceres do rim.

Constitui a única opção nos pacientes abaixo: