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A presença de sangue na urina sempre é objeto de preocupação. No entanto, pode também ser explicada por doenças não graves como os cálculos renais ou infecção urinária. 

 

Além da famigerada “pedra no rim”, há outras possíveis causas: ingestão de medicamentos anticoagulantes, tumores (nos rins, bexiga ou na próstata) e a hiperplasia prostática benigna, comum nos homens a partir dos 50 anos.


Diariamente, os rins filtram cerca de 190 litros de sangue e aproximadamente 1 milhão de hemácias são eliminadas na urina, que mantém sua cor padrão. No exame microscópico de uma gota de urina, consideramos normal a presença de até 5 hemácias por campo. Quantidade maior que essa chamamos “hematúria”, que pode não significar um problema de saúde mais grave, devendo servir de alerta para a procura de orientação médica.

 

Se a hematúria for constatada apenas por meio do exame de urina, ela é chamada microscópica (quantidade baixa de sangue). Chamamos macroscópica quando a urina muda de cor, tornando-se rósea ou vermelha, as vezes com coágulos. situação bem mais preocupante.

As causas mais comuns de sangue na urina estão relacionadas a problemas nos rins, ureteres, bexiga ou em qualquer outra parte do trato urinário. Infecções urinárias são comumente causadoras de hematúria. Pedras nos rins também podem provocar a presença de sangue na urina. Queimação ao urinar, dores intensas nas costas e enjoos estão entre seus sintomas mais comuns. Juntamente com as hemácias, um exame de urina pode detectar cilindros e cristais que indicam o tipo de cálculo renal causador do problema. Dependendo do tamanho, as pedras podem ser eliminadas com o auxílio de medicamentos (quando pequenas) ou por meio de cirurgia quando são maiores.

 

Contudo, vale ressaltar que episódios de sangue na urina podem ocorrer após prática excessiva de atividades físicas, não sendo anormais se ocorrerem em um período inferior a 24 horas.

 

A principal mensagem desse texto é: “Nunca considere normal um sangramento urinário”. Procure sempre assistência médica para esses casos. A realização de exames de imagem para diagnóstico (ultrassonografia, tomografia computadorizada ou cistoscopia), são fundamentais para balizar o tratamento.