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Muito do avanço da medicina se deve à tecnologia, cujo desenvolvimento pode e deve ser aplicado nos mais diversos tratamentos. Isso é real especialmente na cirurgia robótica no campo da urologia. Esta tecnologia iniciou seus primeiros passos em 1985. Kwoh utilizou-se de um robô para biópsias neurocirúrgicas mais precisas. Desde então, o conceito de cirurgia minimamente invasiva foi ganhando mais força a cada dia. Sendo precedida pela laparoscopia, a cirurgia por robô desenvolveu-se muito e tem um grande campo de atuação no setor urológico. mais - cirurgia robótica Assim como em um video game, o robô replica os movimentos que o cirurgião faz, não tendo autonomia para nenhum movimento automático, portanto sem o risco de se perder o controle. A cirurgia robótica é uma opção avançada da cirurgia laparoscópica, leigamente chamada “cirurgia com furinhos”. Para o campo de cirurgia urológica, existem diversas aplicações para o robô, como a prostatectomia radical (retirada completa da próstata em doenças malignas), a prostatectomia transvesical (retirada de parte da próstata em doenças benignas), a nefrectomia radical (retirada completa do rim para doenças malignas e benignas), a nefrectomia parcial (retirada do tumor, deixando o restante do rim), a colpofixação (correção de cistocele grave pós retirada do útero), a pieloplastia (correção de estenose / estreitamento da JUP – junção do ureter com o rim), o reimplante ureteral (correção de refluxo da urina da bexiga que volta para o ureter/rim), a cistectomia parcial (retirada da bexiga em tumores focais do órgão), a diverticulectomia (retirada de divertículo da bexiga) e a pielolitotomia (retirada de cálculo do interior do rim/ pelve). As vantagens para o paciente que passa pela cirurgia robótica são várias: mais rápida recuperação pós-operatória, menor sangramento operatório, menor tempo de internação hospitalar e menos dor pós-operatória, além de resultados estéticos melhores. O equipamento conta com um filtro de movimento que elimina possíveis tremores do cirurgião, de maneira que não sejam repassados para o paciente durante a cirurgia. Consulte sempre um especialista. Clique aqui para saber mais sobre o tema