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Incontinência urinária trata-se da perda involuntária de urina pela uretra. A condição pode acometer ambos os sexos, sendo mais comum no feminino, pela diferente composição das estruturas musculares, responsáveis pela sustentação da pelve feminina.

 

Basicamente existem dois tipos de incontinência urinária:

  • Incontinência urinária de esforço: perda de urina quando a pessoa faz exercícios físicos, tosse ou ri
  • Incontinência urinária de urgência: caracteriza-se por aumento da frequência urinária diurna e noturna, sensação de não esvaziamento pleno da bexiga ao urinar, urgência (vontade súbita de urinar) e consequente perda urinária por não chegar ao banheiro a tempo.

A incontinência mista ocorre quando há associação dos dois tipos de incontinência descritos acima. A perda urinária durante o sono é chamada de enurese noturna, não sendo caracterizada como incontinência. É uma forma transitória de perda urinária da infância, que cessa com a maturidade neurológica do paciente.

Como tratar a incontinência urinária?

O tratamento é sempre dirigido para o tipo específico da incontinência. Incontinência de esforço é inicialmente tratada com fisioterapia específica para assoalho pélvico e, quando não resolvidas, por cirurgia.

A cirurgia da incontinência urinária é chamada popularmente de "cirurgia da faixinha" ou "cirurgia que levanta a bexiga caída". Já a incontinência urinária de urgência é tratada com medicações via oral ou, em raros casos, com aplicação de botox na parede da bexiga (feita em centro cirúrgico).

Em resumo, perder urina não deve ser considerado normal, ou da idade, muito menos psicológico ou por estresse. É uma condição que afeta sobremaneira a vida dos pacientes e merece acompanhamento e tratamento específico. Procure sempre um urologista nessa condição. Ele escolherá a melhor opção de tratamento.