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O câncer da uretra (canal que leva a urina da bexiga para o meio externo) é raro e afeta principalmente pacientes a partir dos 50 anos de idade, sendo 4x mais frequente nas mulheres.

O exame para o diagnóstico é a uretrocistocopia (endoscopia da parte baixa do trato urinário) com biópsia. Quando a doença é detectada, outros exames complementares são necessários para saber a extensão do tumor: de sangue, de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética) da pelve e radiografia do tórax.

Nos homens, o tumor pode ser palpável e percebido a partir de obstruções e ardência ao urinar. Outros sintomas são representados por secreções e sangramentos que partem da uretra, além de dores e da presença de sangue na urina.

Tumores na uretra podem se estender para períneo, pele do escroto, diafragma urogenital e próstata, além do próprio pênis.

Já no caso das mulheres, o período pós-menopausa, entre os 50 e os 60 anos de idade, é o de maior incidência. Inflamações crônicas, Doenças Sexualmente Transmissíveis (principalmente o HPV), além de pólipos e infecções urinárias, são alguns dos possíveis fatores associados. O câncer uretral feminino também pode gerar tumores palpáveis e tem sintomas similares aos dos homens, acrescentando-se dores no ato sexual.

O tratamento da doença é predominantemente cirúrgico, havendo apenas a diferença de abordagem de acordo com o tipo de lesão: quando superficial e pouco agressiva, pode ser retirada por meio de ressecção local. No entanto, quando o tumor apresenta grande volume e mais invasiva, torna-se necessária a realização de uma cirurgia mais ampla. Nos casos de metástase, o tratamento é a  quimioterapia.