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O tumor de próstata é o segundo câncer mais comum entre os homens de todo o mundo (atrás apenas do tumor de pele não-melanoma). Mais comum nas nações mais desenvolvidas, é o segundo que mais mata, perdendo apenas do câncer de pulmão, sendo considerada assim o maior câncer da Terceira Idade, com 75% dos casos registrados no mundo com idade acima dos 65 anos.

A maioria dos tumores cresce de forma lenta, levando cerca de quinze anos para atingir 1cm3. No entanto há casos graves, com tumores agressivos, já com metástases ao diagnóstico. 

Em sua fase inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa sem qualquer sintoma. Em fase avançada, os pacientes podem apresentar dor óssea – principalmente na região das costas, sintomas urinários (dificuldade para urinar, aumento da e sangue na urina hematúria) e, em casos mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer incluem idade avançada, histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais como hábitos alimentares ruins (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e obesidade. Além disso, homens da raça negra tendem a ser mais atingidos pelo problema.

A suspeita do câncer de próstata é realizada a partir de dois exames: dosagem de PSA (Antígeno prostático específico) no sangue e toque retal. Caso sejam constatados nódulo na glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de câncer. 

Os tratamentos variam conforme a agressividade do tumor, e status de saúde do paciente, não importando necessariamente a idade do paciente: remoção cirúrgica da próstata (prostatectomia radical), radioterapia, hormonioterapia e uso de medicamentos. A escolha do tratamento mais adequado é definida após médico e paciente discutirem riscos e benefícios de cada tipo.

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Portanto, todo homem a partir dos 50 anos deve iniciar seu acompanhamento anual. Lembrando sempre que para os de grupo de maior risco (negros, obesos e com familiares com câncer) essa avaliação inicia-se a partir dos 40 anos de idade. Vale salientar, no entanto, que nem todo tratamento interfere na vida sexual do homem, o que ocorre somente em cerca de 15% dos casos. Já a incontinência urinária acomete aproximadamente 12% dos pacientes.